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O Bid quer ajudar e nós temos os instrumentos

Técnicos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estiveram no Rio Grande do Sul para uma rodada de contatos, buscando informações sobre a situação de desenvolvimento nas áreas do Estado que fazem fronteira com o Uruguai e Argentina que apresentam dinâmicas econômicas diferenciadas.
A Fonteira Oeste e a Região da Produção caracterizam-se por sua elevada atuação na área do agronegócio de exportação, enquanto que a Fronteira Sul, que tinha na pecuária sua base econômica, busca novas alternativas, principalmente na área de madeira, celulose e papel que pode dar prontas respostas às necessidades regionais.
         Na Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, onde debatemos com os especialistas do BID as principais ações executadas pelo Estado, tendo como base o Programa Estruturante Mais Trabalho, Mais Futuro, demonstramos o potencial da tecnologia da informação, em expansão especialmente na Capital e em Caxias do Sul, onde está a maior demanda setorial e também, de onde saem as soluções capazes de atender essas demandas. O governo do Rio Grande do Sul mostrou aos emissários o que já fez na área da gestão pública e na obtenção do déficit zero, o que o credencia como interlocutor ativo e qualificado no âmbito do Ciclo do Projeto, uma exigência do BID.
         O desenvolvimento sustentável que perseguimos e as áreas de biocombustíveis, em que a produção de biodiesel e etanol são prioridades, revelam-se trunfos dos quais o Rio Grande do Sul pode utilizar para alavancagem de vastas áreas nas fronteiras onde suas populações esperam um crescimento mais acelerado.
         Os especialistas do BID preconizam a execução de parcerias entre empresas de todos os portes para a consecução desses objetivos. O Rio Grande do Sul irá experimentar um aumento de consumo de etanol de mais de 50% nos próximos três anos.
O governo tem condições de criar uma política para que esse volume, que ultrapassa a casa de 500 milhões de litros/ano, seja produzido e industrializado no Estado. Atualmente temos culturas que alcançam 35 mil hectares de cana-de-açúcar, mas dessa área, apenas 2,5 mil hectares são dedicados à produção do etanol, gerando de seis a oito milhões de litros/ano. Trata-se de um volume inferior a 1% da demanda do Estado que consumiu, em 2008, 800 milhões de litros.
A operação comercial da unidade industrial de Eteno Verde da Braskem no Pólo Petroquímico de Triunfo, no primeiro trimestre de 2011, exigirá mais 600 milhões de litros/ano. Com incentivos, o Estado terá condições técnicas de atingir esse volume dentro de cinco anos. A CaixaRs, como instituição estadual de fomento, credencia-se, assim, para ser o ponto focal do BID para os financiamentos de interesse do Estado e que compreende também, o Pólo Naval, com as montadoras de plataformas e um Pólo de informática na Zona Sul do Rio Grande do Sul.
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