A criação do Pólo Industrial e Logístico de Carazinho mais uma vez foi pauta de audiência entre lideranças carazinhenses e integrantes do Governo do Estado. Na tarde de ontem, estiveram reunidos no gabinete do secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Márcio Biolchi, o diretor de Patrimônio da secretaria de Educação, Edir Domeneghini, o diretor-superintendente das Escolas Profissionalizantes do Estado, Lúcio Vieira e a diretora-administrativa Itanajara da Silveira. A comitiva carazinhense foi formada pelo prefeito Aylton Magalhães, pelo vice, Alexandre Capitânio, pelo presidente do Legislativo, Leandro Adams, a vereadora Sandra Citolin, o secretário de Educação Jairo Martins, o presidente da ACIC, Jocélio Cunha; do Sindicar, Milton Schmitz, do Sindicato Rural, Jânio Pacheco, além do diretor do Sindicato, Artidor Bratz. A audiência que contou com a assessoria técnica da SEDAI, teve o objetivo de prosseguir as negociações entre a secretaria de Educação do Estado e o município para a cedência de cerca de 104 hectares da área da Escola Eeeprocar, localizada na BR285. Segundo o Prefeito Aylton Magalhães, houve avanços significativos na negociação, uma vez que o projeto para utilização da área elaborado pelas secretarias de Desenvolvimento e Planejamento do município já vem sendo avaliado pelos técnicos do Governo do Estado. “Saí bastante otimista da reunião e acredito que esta foi a impressão de todos. Tenho certeza que conseguiremos viabilizar o Pólo e ao mesmo tempo, garantir que a escola não seja prejudicada”, afirmou Aylton. O Prefeito explicou que a partir da cedência da área do Estado para o município, um acordo prevê que o município se responsabilize pela infraestrutura no que se refere a energia e a água, num valor aproximado de R$ 150 mil e a SEDAI, através do secretário Márcio Biolchi, já se comprometeu com os investimentos para infraestrutura física do Pólo, com recursos aproximados de R$300mil. Além disso, segundo Aylton, a Prefeitura de Carazinho se comprometeu a revitalizar a escola, inclusive com a criação de cursos para o setor metal-mecânico. “Temos certeza que a Eeeprocar vai sair ganhando com o Pólo, até porque vai permanecer com aproximadamente 150 hectares e estamos falando de uma escola e não de uma granja”, destacou o Prefeito, acrescentando que segundo o diretor-superintendente Lúcio Vieira, existem hoje no Estado, 23 escolas rurais, com áreas que vão de 5 até 400 hectares e todas desenvolvem um excelente trabalho, independentemente da área que possuem, “o que prova que não é o tamanho da escola que determina o bom resultado do trabalho desenvolvido”, concluiu Aylton.
