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RS será porta de entrada para investimentos de israel no Mercosul

RS será porta de entrada para investimentos israelenses no Mercosul
Posição geográfica, indústria de alto valor agregado e graduações em engenharia e ciências da computação pesaram na escolha

RS será porta de entrada para investimentos israelenses no Mercosul Crédito: Telmo Flor

 A missão gaúcha que foi a Israel para fomentar as areas de tecnologia de informaçãoo e de seguranca encerrou nesta terca-feira suas atividades oficiais no país em um seminário sobre oportunidades de negócios no Rio Grande do Sul. Promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Israel, o seminário, realizado em Tel Aviv, reuniu empresários, representantes governamentais, diplomatas e os integrantes da missão liderada pelo secretário estadual do Desenvolvimento e de Assuntos Internacionais, Marcio Biolchi. Entre as vantagens do RS para investidores israelenses, o secretário destacou a posição geográfica central no Mercosul, a indústria de alto valor agregado e, especialmente, o fato de que o Estado conta com os quatro maiores programas de graduação em engenharia e ciências da computação do país. Biolchi assinalou que o RS vem consolidando sua vocação para os negócios do futuro, que envolvem alta tecnologia, com um capital humano qualificado e nível educacional superior a média nacional. Biolchi lembrou que o Brasil tem sido beneficiado pela rápida superação da crise global e a prova disso, assinalou, é a visita já marcada do presidente israelense Shimon Peres e 40 empresários israelenses, que chegará ao país em 11 de novembro. “As empresas concorrentes das israelenses ja estão no Rio Grande do Sul”, alertou Biolchi, destacando a presenca de líderes em alta tecnologia, como a Dell, em território gaúcho. O setor também foi apresentado no seminário pela diretora de Inovacao da Tecnosinos, Suzana Kakuta, e pelo representante do  Sindicato das Empresas de Informatica do Rio Grande do Sul, Marcos Casagrande. Rafi Brender, diretor de Negócios com o Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho de Israel afirmou que e grande a expectativa do governo e dos empresários israelenses para que entre em vigor em 2010 o acordo de livre comércio entre seu país e o Mercosul, que ainda depende de aprovaçao pelos parlamentos.O embaixador do Brasil no país. Pedro Motta Pinto Coelho advertiu, no entanto, que o Brasil precisa estar ciente da necessidade de apressar a aprovação de acordos bilaterais, que costumam levar até 3 anos para que passem pelo Congresso.Um dos mais entusiasmados representantes israelenses no seminário foi o Diretor do Departamento Aeroespacial, Defesa e Seguranca do Ministério da Indústria e Comércio, Guy Zuri. O motivo e o crescimento dos orcamentos de seguranca e defesa do Brasil em decorrência da Copa do Mundo e da Olimpíada, pois Israel é líder em tecnologia nestas áreas. Lembrou que o mercado de seguranca pública cresceu 600% desde o ano 2000 no mundo, chegando, no ano assado, a 140 bilhões de dólares. O seminário foi encerrado por Moshe Leder, coordenador do chamado Programa Shavit (cometa), que o Ministério da Indústria coloca em ação no dia 15 de dezembro. A semelhança de outros projetos destinados à Índia e à China, o Shavit tem o objetivo de ampliar as exportacoes para o Brasil e envolve centenas de empresários dos dois países.

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