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Biolchi anuncia que Pólo Naval gaúcho irá construir P-63

O Pólo Naval do Rio Grande obteve mais uma importante conquista nesta sexta-feira (29) com a assinatura do compromisso entre o Consórcio formado pelas empresas Galvão, UTC Engenharia e Iesa (Quip) e Grupo norueguês, BW Offshore, para a construção da Plataforma P-63. 
A joint venture oficializada entre a Quip e a BW, que será responsável pela montagem do casco, estabelece metas que irão levar ao contrato definitivo com a Petrobrás, que já havia assinaram o protocolo de intenções com o consórcio em outubro de 2009. A P-63, terceira plataforma a ser construída no Rio Grande, está orçada em US$ 1,29 bilhão, deverá ser construída no canteiro próximo ao Porto do Rio Grande, onde foi montada a Plataforma P-53. 
Conforme o diretor de suporte corporativo à gestão da Quip, Marcos Reis, foram três meses de intensas negociações com a Petrobrás, onde o empenho da governadora Yeda Crusius e do secretário Biolchi foram fundamentais para sua concretização. “A Quip já está iniciando os preparativos para receber o empreendimento no Rio Grande e nos próximos meses terá início a compra de equipamentos”, disse. 
O secretário do Desenvolvimento do Estado, Marcio Biolchi, aponta que a P-63 será responsável por consolidar o Pólo Naval gaúcho. “A assinatura desta sexta-feira demonstra a maturidade da Região Sul do Estado para lidar com a nova vocação que é a construção naval. Ao receber investimentos desse porte, o Rio Grande do Sul se destaca no cenário internacional, o que se reflete em geração de empregos e renda”, disse. Segundo Biolchi, o Estado ganhou competitividade com o ajuste fiscal e o governo pôde dar condições para suprir as necessidades da Zona Sul, como infraestrutura e logística.  
A P-63 é do tipo FPSO (Floating Production, Storage and Offloading) com capacidade para processar até 150 mil barris de óleo por dia. Ao contrário da P-53, a nova plataforma terá capacidade de armazenamento e será produzida na sua quase totalidade em Rio Grande, com exceção do casco. Previsões iniciais dão conta de que serão gerados dois mil empregosdiretos.
 A Plataforma vai operar no campo Papa-Terra, na Bacia de Campos (RJ), um dos mais remotos do País. A capacidade da P-63 será de processar 140 mil barris/dia de petróleo e compressão de gás de 1 milhão de Nm3/dia. 

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