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Jornal Correio do Povo – RS será canal de exportação da Nestlé

A Nestlé pretende transformar o Rio Grande do Sul em uma plataforma de exportação para atender a países importadores do Mercosul, como o Chile e a Argentina. O projeto, que está em elaboração e ainda é guardado a sete chaves pelo presidente da Nestlé Brasil, Ivan Zurita, foi ventilado ontem durante a inauguração da fábrica de lácteos de Carazinho. Nos planos da multinacional, também está a construção de um centro de logística no município, que responda pela distribuição dos produtos fabricados em todas as unidades brasileiras da Nestlé no mercado gaúcho. A operação está em estudo com apoio da prefeitura e de entidades locais. A fábrica de Carazinho foi adquirida da Parmalat em setembro de 2009, tem 36,5 mil metros quadrados e passou por um amplo processo de readequação. A planta já está produzindo leite, creme de leite e leite condensado e pré-condensando. Nos próximos meses, terá inicio a produção de achocolatado à base de soja. A unidade gera 750 empregos diretos e indiretos. Segundo Zurita, a fábrica tem capacidade para processar até 1,5 mil litros de leite ao dia. “Investimos mais de R$ 110 milhões. Nosso crescimento está focado no RS, e o objetivo para esta fábrica é buscar, a curto e médio prazo, uma geração de receitas para os municípios, principalmente para Carazinho, na ordem de R$ 40 milhões em impostos e geração de renda em torno de R$ 450 milhões”, disse Zurita. Em 2010, a multinacional pretende investir R$ 350 milhões em expansão no mercado brasileiro. Atualmente, a empresa tem 30 unidades industriais no Brasil, sendo duas no RS (Carazinho e Palmeira das Missões). Durante a inauguração, a governadora Yeda Crusius assinou protocolo de intenções com o município para financiamento de R$ 1 milhão para obras de pavimentação com contrapartida de 10% da prefeitura. Também autorizou cedência de área e verba para polo logístico no Distrito Industrial.
Simone Ramos

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