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Biolchi: Níveis ideais de desenvolvimento são possíveis com atração de investimentos e serviço públi

Pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do RJ (Firjan) apontou que o Rio Grande do Sul conta com 65 cidades no ranking das 500 com melhor índice de evolução. Conforme o deputado Márcio Biolchi (PMDB), a avaliação reforça o posicionamento do Estado perante a atenção mundial e serve de exemplo ao País que atravessa séria crise de honestidade e produtividade. O deputado credita ao amadurecimento das gestões municipais no Rio Grande do Sul e ao reforço na capacidade de valorizar características e vocações regionais que estão em franca expansão de mercado interno e externo. Porém, ressalta Biolchi, o papel dos governos estadual e Federal são fundamentais na manutenção destes e outros índices de desenvolvimento sócio-econômico ao criar políticas de incentivo e dar suporte para sua efetivação.
O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado para acompanhar a evolução dos 5.564 municípios brasileiros e o resultado da gestão das prefeituras, revelou nos dados de 2009 que o país tem 62,9% de cidades com desenvolvimento de moderado a alto; que o Centro-Oeste está bem próximo do patamar do Sudeste; e que o Norte e o Nordeste vão demorar, respectivamente, 20 e 10 anos para chegar à condição das regiões mais desenvolvidas.
O peemedebista alerta que a continuidade de níveis cada vez mais próximos dos ideais depende da capacidade na atração de investimentos e qualificação do serviço público. “Os homens públicos devem se ater a ações que promovam o desenvolvimento atrelado à atração de investimentos com responsabilidade social sem perder o foco no aperfeiçoamento dos serviços oferecidos à população”, pontuou, ao acrescentar que as diversas esferas de poder estão mantendo cada vez mais o foco na contribuição coletiva pautada pela lisura administrativa e capacidade empreendedora capaz de beneficiar a sociedade. “Este também é o papel fundamental de uma oposição perante o quadro político do Estado com um governo que tem maioria no Legislativo. A unanimidade e união da base podem dar suporte às medidas adotadas pelo governante, mas a ausência de contraponto é perigosa e pode comprometer todo um histórico de conquistas”, avaliou, ao apontar que ideologias radicais tendem a deteriorar avanços quando sob uma única óptica guiada por paixões pessoais.
“Posições contrárias à grande indústrias, ou importantes obras de cunho social sem o devido debate e contraponto, geram riscos que afetam diretamente toda a população”. O deputado defende que oferecer condições de melhoria na qualidade de vida e propagar as capacidades do capital humano local é dever de todos, independentemente de cores partidárias. “Tivemos grandes conquistas no Estado por ser o povo gaúcho extremamente motivado pela visão do social. Mas ainda há o risco da corrupção que assola o País contaminar nossa estrutura e por isso é essencial uma oposição ativa e independente para assegurarmos a manutenção e melhora dos índices divulgados pela Firjan”, argumentou.
A expectativa é que só em 2037 os municípios do País garantam à população brasileira atendimento básico de saúde, ensino fundamental de qualidade e maior inserção no mercado formal de trabalho.

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