As emendas encaminhadas pelo líder partidário do PMDB, deputado Márcio Biolchi, com o apoio dos demais líderes das siglas de oposição, com o objetivo de conceder a todos os servidores da Polícia Civil e da Susepe (Superintendência dos serviços Penitenciários) o reajuste que o governador Tarso Genro (PT) apresentou para o menor salário de cada corporação, acabaram sendo rejeitadas pela base de apoio do governo. As alterações tiveram apenas 23 votos favoráveis, dos parlamentares do PMDB, PPS, PSDB e PP, além de Marcelo Moraes (PTB). Uma das emendas buscava estender a mesma correção de 20% em duas parcelas para o salário básico do cargo de investigador 1ª Classe, que passará para R$ 545,97 apenas em abril de 2012, em favor de todos os vencimentos da Polícia Civil. Desta maneira, o maior salário básico da PC passaria ser de R$ 943,07 ao investigador Classe 7. “Era a maneira de dar uma correção igualitária a todos os padrões, evitando o achatamento na carreira policial”, observou Biolchi. Frustrada pela base governista também foi a tentativa dos líderes de oposição de estender os mesmos percentuais de reajuste a todos os funcionários da Susepe. Pelo projeto do governo, o salário do agente penitenciário em início de carreira terá, retroativamente ao mês de outubro, o salário básico de R$ 458,44 e de R$ 512,40, a partir de abril de 2012. O índice de 22% que representa o valor que será colocado no menor salário da instituição, pela emenda que acabou sendo rejeitada por 28 dos deputados em plenário na tarde desta terça-feira (8) seria aplicada para todas as funções do setor penitenciário.
Rejeitadas emendas que estendiam mesmo reajuste para todos os níveis da Polícia Civil e Susepe
