Por considerar que a proposta de 23,5% de recomposição do salários dos professores, que será efetivado em três parcelas, contraria a Lei do Piso Nacional, os deputados do PMDB e das demais bancadas de oposição se retiraram do plenário da Assembleia Legislativa na hora da votação do projeto, por volta das 21 horas destas terça-feira (20). “É um projeto inconstitucional. Seria o mesmo que propor um salário mínimo regional de R$ 400,00”, comparou Biolchi.
Ele alertou que a falta de pagamento do Piso, atualmente fixado em R$ 1.451,00, desembocará em futuros precatórios em mais de R$ 5 bilhões contra os cofres do Estado. Para Biolchi, a atitude da oposição em retirar-se do plenário, além de registrar a contrariedade em relação do projeto de reajuste, também serve de protesto pela maneira com que o governo vem conduzindo sua relação com a Assembleia.
“Não há diálogo. Tudo é votado em regime de urgência”, condenou o líder do PMDB, que ao longo do dia apelou para postergar para a próxima semana a votação do projeto do Magistério. A proposta acabou aprovada por 29 votos da base de sustentatção do governo.