Depois de insistentes críticas das lideranças de oposição, a base do governo não conseguiu manter o quórum mínimo e a votação do projeto que propõe reajuste no salário dos professores em três parcelas, a primeira de 6,5% sendo paga apenas daqui a um ano, foi interrompida. A discussão será retomada nesta quarta-feira (19), em sessão extraordinária convocada para as 9 horas. “O projeto é a confissão deste governo que o Piso do Magistério não será pago. Uma promessa que foi o grande diferencial nas eleições de 2010”, condenou o líder da bancada do PMDB, deputado Márcio Biolchi.
Na visão do deputado, além de desrespeitar a Lei do Piso, a insistência do governador Tarso Genro (PT) em votar o projeto em regime de urgência tem como objetivo evitar qualquer mobilização da categoria no inicio do próximo ano letivo. “É para desmobilizar a categoria e abreviar a discussão”, reforçou Biolchi, que durante a tarde desta terça-feira (18) insistia na transferência da votação do projeto.
Na há qualquer justificativa para a urgência, observou Biolchi, quando o reajuste passará a ser incorporado aos salários apenas em novembro de 2013. A última parcela, de 13%, será paga somente em novembro de 2014.
Oposição se mobiliza e falta de quórum transfere votação do projeto do Magistério
