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Biolchi: aumentar desconto para 13,25% não enfrenta desequilíbrio da previdência

“Estamos colocando a partir de amanhã mais R$ 500 milhões nos cofres do governo, sem que o cidadão tenha uma contrapartida na qualidade dos serviços públicos”. A manifestação é do líder da bancada do PMDB, deputado Márcio Biolchi, logo na abertura dos debates sobre os primeirtos projetos da segunda versão do Pacotarso, na tarde desta terça-feira (5). Antevendo que o aumento de 11% ára 13,25% no desconto do IPE e a elavação das taxas do Detran serão fatalmente aprovados pelos votos da base do Governo Tarso Genro (PT), Biolchi lamentou o desinterfesse do governo em ampliar a discussão sobre o pacote: “o déficit da previdência não se enfrenta com aumento de alíquota. É preciso considerar outros pontos que causam o desequilìbrio”. Para o líder do PMDB, a estratégia do Palácio Piratini em votar o aumento da previdência em regime de urgência vai além da pressa em aprovar a nova alíquota. “Duvido que algum deputado da base teria coragem de dar parecer favorável ao projeto, tanto no aspecto constitucional, quanto no mérito”, observou. Ele voltou a cobrar a falta de cálculo atuarial e “até mesmo uma justificativa idônea” para respaldar o aumento para 13,25% no desconto dos servidores. “O servidor público terá descontos que superam os 40% dos seu vencimento com os descontos, o que caracteriza o confisco”, apontou Biolchi. Biolchi está convencido de que o governo está ampliando a receita para enfrentar as despesas com os mais de 500 CC´s criando no ano passado, além de viabilizar a criação na próxima semana da EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias), a nova estatal que irá gerenciar as praças do pedágio.  “Vejo muitos colegas da situação constrangidos. Vão resistir e aprovar os projetos que oneram o cidadão gaúcho em mais meio bilhão de reais por ano, mas não sairão vencedores”, lamentou.

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