Diante da ausência de qualquer informação objetiva sobre o montante da receita do Detran que será destinada para a composição do capital social da EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias), o líder da bancada do PMDB, deputado Márcio Biolchi, criticou e votou contra o projeto encaminhado pelo Palácio Piratini. “É mais uma demonstração da total falta de planejamento e de capacidade de gestão do atual governo”, apontou Biolchi, observando ainda que o aumento das taxas do Detran em vigor na virada do ano elevarão para quase R$ 500 milhões o lucro líquido anual do órgão de trânsito. “Esta falta de eficiência na administração redunda nas seguidas criação de cargos políticos e no comprometimento dos investimentos”, acrescentou.
Biolchi lembrou que a justificativa do governo para aumentar em até 140% as taxas do Detran tinha foco principal nos projetos para ampliar a segurança no trânsito. No entanto, apontou o líder peemedebista, como já se passaram dois anos sem uma solução para os contratos dos pedágios na estradas estaduais, o número de acidentes aumentou em 104% neste período. “As políticas deste governo não estão atendendo as necessidades da sociedade”, finalizou. A base do governo acabou aprovando o projeto, mesmo sem a informação sobre o montante de verbas do Detran que serão canalizados para a EGR, a nova estatal que irá cuidar das praças de pedágio no RS.
PMDB não concorda com injeção de recursos do Detran na empresa dos pedágios
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